segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Medina Carreira "Isto é uma Fantochada"

3 comentários:

Anônimo disse...

Bem... o Salazar e mais este e já não eram precisos muitos mais.

Anônimo disse...

Eu acho que talvez ele de um lado e o Salazar de outro chegavam.

Anônimo disse...

retirado do forum nacional ... para refletirem..
http://portugalcontemporaneo.blogspo...-portugus.html

Compre português

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A vaga de desemprego que vai assolar Portugal (e o resto do mundo) durante este ano vai fazer recrudescer o sentimento de nacionalismo económico, que se traduz em ajudarmos primeiro aqueles que nos são próximos - os nossos concidadãos - colocando em segundo plano aqueles que nos são distantes. O futuro presidente Barack Obama já deu o exemplo e vai incluir no seu plano económico a anunciar brevemente uma campanha Buy American.
A dívida externa portuguesa chegou agora às páginas dos jornais, e só chegou porque o Presidente resolveu falar dela na sua mensagem de Ano Novo. A tradição de opinião pública portuguesa é tal que só se discutem as questões que são trazidas a público pelo Estado, normalmente a instituição menos interessada em dar más notícias. Porém, mais vale tarde do que nunca.
A principal razão da enorme dívida dos portugueses ao estrangeiro é o facto de terem andado durante anos a consumir acima daquilo que produzem, importando consideravelmente mais do que aquilo que exportam. Cerca de 40% daquilo que os portugueses compram em cada ano é importado (contra cerca de 15% nos EUA).
Por isso, uma companha Compre Português, não custando praticamente nada - uma consideração importante numa crise em que o bem mais escasso de todos é precisamente o dinheiro - traria grandes vantagens ao país. Primeiro, reduziria as importações e conteria a dívida externa. Segundo, permitiria manter empregos em Portugal - um bem que se vai tornar cada vez mais escasso. Terceiro, permitiria manter solventes muitas empresas portuguesas, as quais fecharam portas à taxa de 40 por dia durante o ano de 2008 (e em 2009 vai ser ainda pior). Quarto, seria de molde a restaurar um pouco o orgulho nacional num país há vários séculos erroneamente embasbacado com tudo o que é estrangeiro e fazendo gala em diminuir tudo aquilo que é seu.