segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Obrigado, Pai Natal!

Hoje recebi do Dr.Horacio, sim Dr. é exactamente assim que ele se identifica, um comentário a duas postagens deste blogue.

Antes de mais convém esclarecer que este blogue, foi uma forma que encontrei de aliviar o stress, e encarei-o como se encara um jogo, ou algo do género, em vez de me distrair a jogar as copas ou solitário, porque não faze-lo com o blogue, foi ai que senti que como terapia e não só, nunca tinha experimentado nada do género… um resultado estrondoso. Haaa! falta ainda dizer que não sou Dr. e nem sequer acabei o Liceu, mas isso nunca foi impeditivo para mim, em nada na minha vida, quanto mais para criar um blogue e exprimir-me da maneira que sei e da forma que sou…

Á pouco, quando estava no blogue, reparo que tinha dois posts comentados para alem, dos comentados por: Joaquim Pinheiro, Feyo Valle e Miguel Teixeira, aos quais mando um abraço e agradeço os comentários. Cada um é livre de dizer o que quiser e de comentar como quiser e até; falar mal, discordar, dizer baboseiras, etc. pois assim e que tem piada! Alto!, desde que não se ofenda ninguém, nem se cometa nenhum crime.

Mas quando vi os comentários deste Sr. Dr., tive a mesma sensação da que teria no caso de me sair, ai uns 5000 euros de prémio do Euromihões, nunca me passaria pela cabeça ser comentado por um Dr., quanto mais por este cromo, vão lá espreitar os comentários e vejam se não concordam…

Sr. Dr.Prof.Horacio apenas lhe digo o seguinte:

Se não fizesse questão de por o Dr. antes do Horácio, nem lhe tinha respondido, mas como hoje também não tinha assunto nem tencionava postar nada aqui no blog, você caiu-me do céu.

Todos aqueles que fazem questão de por o Dr. antes do nome, só por isso já metem pena, pois é sinal que precisam de se impor pelo titulo, não conseguindo a imposição apenas pela sua própria personalidade.

Depois, nunca me considerei expert em nenhuma matéria, pois nunca postei nada, que tivesse a ver com a minha profissão (nem nessa, me considero expert, as vezes até me considero um grande nabo!), aqui no blogue limito-me a expor a minha opinião, num dos posts que comentou, como se pode ler, nem a minha opinião era.

Depois, nunca me exprimi na velha língua de Camões, conforme já disse atrás exprimo-me, apenas na minha própria língua, limitando-me a tentar não dar erros.

Depois, não tenciono encerrar este blogue como é sua sugestão, pois senão, onde é que eu encontrava cromos como você…

Depois, se não quiser perder tempo a ler filosofias baratas, como diz, ocupe o tempo a escrever as suas próprias filosofias e a criar algo, no caso um blogue pois isto é simples, e até um Dr. como você o consegue fazer.

Depois e para terminar, Sr.Dr., escreve-se profundo e não “prefundo”, antes de fazer qualquer comentário, consulte um dicionário (também é fácil e é o que eu tento fazer).

Agora até fiquei curioso em saber qual será, a sua área, se for daquelas que é preciso marcar consulta, estou na disposição de arranjar uma doença, um crime, uma prima no caso de ser ginecologista, ou outra coisa qualquer, apenas para conhecer o seu nível de profissionalismo, pois até, apenas num pequeno comentário, se pode adivinhar algo sobre; personalidade, clubismo, religião, profissão, Etc.

Uma coisa é certa, agora vou ficar ansioso a espera de comentários seus, pode já começar por este post, você foi o entretenimento perfeito que o pai natal me antecipou, e não se esqueça o Dr. é só para quando lhe perguntam a profissão.

Obrigado, Pai natal!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Braga vai ter um novo chafariz …

Os governantes desta nossa bela cidade, finalmente resolveram fazer algo, pelo centro da cidade…

Para compensar o comércio tradicional, e a desertificação do centro da cidade, que passa por momentos aflitivos, devido á "infestação" de novos centros comerciais, ligados a grandes grupos económicos que estão a cercar por completo a cidade, e que retiraram o titulo de capital do comercio, para passar a ser Capital dos hipermercados, (eu não gosto de comparações com Espanha, mas lá tem que ser), Vigo que em termos populacionais, é muito superior a Braga, tem 2 hipermercados e pequenos, porque? Apenas porque, tem governantes que não mandam na cidade, quem manda é a população e apenas os interesses da mesma…

O chafariz da Arcada, obra emblemática quando foi inaugurada, está apenas ligado (talvez um mês por ano, se tanto!), eu tenho a explicação para isso, ele esta a maior parte do tempo desligado, pois quando o vento sopra até com pouca força, fazia uma espécie de chuva miudinha que ACORDAVA as pessoas quando passavam ali perto.

É exactamente o motivo porque está desligado a maior parte do tempo, é preciso manter as pessoas, principalmente os comerciantes de braga a dormir profundamente…

Quando forem inaugurados os hipers que estão a ser construídos, e os que ainda não começaram as obras mas que já estão aprovados… Ai com o patrocínio deles, vamos ter um chafariz a serio no centro de Braga, tem é que ser grande, pois na altura a chuva miudinha já não acorda ninguém… Está tudo morto…


Para descontrair e meditarem um pouco… deliciem-se com um chafariz; a sério, talvez numa cidade a sério também…

Ron Mueck








Revolucionário na arte da escultura, hiper-realista, RON MUECK, nasceu em Melbourne, na Australia, em 1958.

Ron Mueck, privilegia o nu, como na Grécia antiga, nas suas obras sobressai a presença fisica, sua robustez e peso.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Como combater a crise?

Estou farto da palavra CRISE, é certo que ela existe e está ai, ignora-la é impossível, pois interfere directamente com o nosso dia-a-dia. Mas será que é necessário este massacre a toda a hora?

Não existe canto, onde não se ouça;
Não podemos gastar muito… sabe é a crise!
Então não te tenho visto… onde tens andado? Não tenho saído, sabes é a crise!
Então esta tudo bem contigo? Não, pá… é a crise!
A família está boa? Não, está com a crise!
Oh pá! sim senhor… estás mais magro! Oh pá… é a crise!
Por favorrrrrrrrrrrrrrr !!!

Até agora dizia-se (É a Vida…), agora diz-se (É a crise), vamos lá mas é acabar com isto. Se for necessário, eu próprio meto uma cunha ao (porreiro pá!), ele fala com a (ministra da moda) e retira-se a palavra (CRISE) do dicionário.

Até lá vamos todos fazer o seguinte; vamos valorizar tudo o que temos, a vida que levamos, o simples facto de termos amigos e família que gosta de nós, e acima de tudo dar valor as pequenas coisas que nem imaginamos já que existem.

Ainda se lembram do sabor que tem uma maça, de quanto é confortável o nosso sofá, se ainda se lembram disto, pensem então… como é bom termos; pernas para andar, olhos para ver, mãos para tocar, amigos para visitar, família para abraçar, etc…

Pode até ser um exercício difícil, pois valorizar as pequenas coisas é um defeito do ser humano (nascemos com esse defeito no software), costumo dar estes exemplos: andamos de carro para trás e para a frente, não valorizamos, mas um dia o carro vai a revisão, e então dizemos o que vai ser de mim hoje! , Estamos aqui porreiros, não nos dói nada, não valorizamos, mas de repente surge uma forte dor (seja ela onde for… até rima!), então dizemos, vou morrer !!!

Resumindo palavra CRISE, é proibida, dá multa, não a pronuncie … xiuuu

Niezwykle Rzezby / ESCULTURAS ...








terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Televisões, telejornais e outras desilusões...

É impossível assistir a um telejornal seja ele do canal que for, sem apetecer atirar um sapato ao televisor (quem conseguir o sacrifício, tenho a certeza que no dia seguinte fica é em casa com uma depressão), é só desgraças, desgraças e mais desgraças, será que neste país não acontece nada de bom digno de ser comentado? Eu imagino que o que vende é mesmo a desgraça, mas por favor vamos lá ter um bocado de tento nisto. Quando subiam as taxas de juro era sempre noticia de abertura dos telejornais, até faziam reportagens sobre; o montante que ia subir, quantas vezes ia ter que deixar de comer carne e peixe, quantos pares de meias íamos ter que remendar, a necessidade de por o canário e o cão a pão e agua, e outras barbaridades do género. Agora as taxas de juro já baixam á 44 sessões consecutivas e não os vejo dizer que já podemos comer caviar e beber champanhe todos os dias. Os comentadores são também á medida dos telejornais, é o Vasco Pulido Valente com uma dificuldade em pronunciar-se que até arrepia, ainda vai a meio da frase já nós sabemos o que ele vai dizer (não estou a ser jocoso com a saúde do senhor), o Marcelo a fazer lembrar um vendedor das feiras do livro (daqueles que foram resgatados, para irem lá fazer uma perninha, e querem vender os livros todos numa hora), e depois aquele tique de tirar o relógio do pulso e coloca-lo na mesa, parece que esta a ganhar ao minuto e quer conferir a factura no fim, já para não falar; no (new look) da Manuela, no Vitorino que parece aquele miudo que pica o outro com o alfinete, e foge a seguir, etc... por favor tenham lá pena de nós. As pessoas precisam, é de quem as anime, de quem faça com que de manhã, quando põem os pés fora da cama, não estejam já derrotados para um dia longo que se avizinha, mas sim com uma vontade tremenda (como se estivessem ao lado de D. Afonso Henriques, para mais uma batalha).

domingo, 14 de dezembro de 2008

Mãe !

Musica fantástica que marcou muitos combatentes das guerras coloniais (meu pai por exemplo) e também as suas mães que sempre que a ouviam, era preciso um lençol para limpar tanta lágrima. Só por isso já merecia ser recordada, mas também, porque todos os que têm mãe e gostam dela como eu gosto da minha, não ficam indiferentes quando ouvem esta musica. Chama-se Mãe é de 1964 (Conjunto Oliveira Muge).
Ouça Aqui !

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Está tudo louco...

Acabei agora mesmo de ler que o governador do Banco de Portugal (Victor Constâncio) acabou de reagir á polémica em torno do seu salário, admitindo que o mesmo devia ser reduzido. E lembrou que o valor não é fixado por ele «Isso não depende de mim», afirmou. Porque, se dependesse, Constâncio defendeu que «deveria haver uma redução». Meus amigos só no nosso país é que este senhor ainda ocupa o cargo que exerce, pois isto é brincar com a maioria da população que esta a passar por momentos dramáticos, não tendo sequer em alguns casos dinheiro para comerem, com o desemprego a alastrar todos os dias e a preocupar cada vez mais gente, este senhor devia era ter vergonha e ter a hombridade de se demitir, pois até ao achar que o ordenado devia ser reduzido só ai já admite que não o merece e se não o merece é porque e incompetente, enquanto lá está deixo-lhe uma sugestão, a verba que acha que esta a ganhar a mais e que não a merece seja doada ao Banco Alimentar, assim ao menos não lhe pesa tanto a consciência.
Outros que também precisam de serem postos na ordem são também os senhores deputados que foram eleitos para nos representarem com a máxima dignidade, eficiência, seriedade, moral, etc., mas nenhum destes valores parece interiorizar aqueles senhores, onde já se viu uma vergonha destas, querem fins-de-semana prolongados? Trabalhem por conta própria assim ninguém tem com isso. Ainda mais grave é que alguns picaram o ponto e pisgaram-se, isto chama-se (burla), já não chegam as mordomias a que se prestam á custa do desgraçado do contribuinte, também agora temos que aturar (burlões). Um deles mais concretamente o Guilherme Silva que já foi líder parlamentar, chamou-lhes crianças pois afirmou “que o líder parlamentar não é o director do colégio” para logo a seguir propor que não se realizem plenários as segundas e sextas (dá cá uma revolta!), só se for para as criancinhas passarem mais tempo com os papás para tentarem recuperar a educação que lhes faltou no tempo que lhes devia ter sido dada, já agora sugiro aos papás que não se esqueçam de uns puxões de orelhas e umas palmadinhas no rabo, pois pelo adiantar da idade das crianças só mesmo assim.
Não se esqueçam, querem respeito? Mereçam-no!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A vida é curta... curta a vida!

Na realidade quantas vezes pensamos como afinal a vida é curta, não certamente as vezes necessarias, pois se assim fosse acabariamos por ter uma vida muito melhor, as vezes (invejo) aqueles que a vivem de forma tão intensa como se soubessem quando ela irá acabar, outras pondero e chego a conclusão que deve vivida com regra, mas ai em relação a regra e tudo tão relativo que acabo por não encontrar a regra perfeita... Não seria mais facil se quando nascemos viessemos com livro de intruções como os electrodomesticos, tambem não funcionaria com certeza... o melhor mesmo é se a vida é curta... curta a vida!