domingo, 1 de fevereiro de 2009

Precisam-se boas noticias !

Se as más noticias continuarem a este ritmo, as farmacêuticas serão o negocio do século, se a venda de anti-depressivos já ultrapassavam recordes a uns tempos atrás eu imagino como será nos dias de hoje. Todos sabemos que o poder de compra dos portugueses é reduzido nesta fase, se ainda tivermos que retirar uma grande fatia para anti-depressivos pior ainda, por isso ansiamos todos por boas noticias urgentemente, para bem país e dos portugueses. Até lá vejam comédias, contem anedotas, cantem, dancem, gozem com o chefe, tudo menos maus pensamentos… bem, gozar com o chefe talvez não seja assim tão boa ideia, mas em vez disso namorem por exemplo !

Um comentário:

Anônimo disse...

http://www.correiodamanha.pt/

aqaui está uma boa noticia...


A assessora de Manuel Pedro garantiu à Polícia Judiciária que durante o processo de licenciamento do Freeport houve pagamento de avultadas comissões. A testemunha terá ouvido várias conversas em datas posteriores que confirmam essa tese e recorda mesmo uma delas, entre Manuel Pedro e João Cabral, o primeiro da empresa promotora, o segundo com ligações à empresa Freeport.
Manuel Pedro disse a João Cabral que 'tinham de se desenrascar' porque 'o Sócrates já tinha os 400 mil'. Falaram depois de 100 mil euros que a testemunha garante não saber a quem se destinavam. Mas que garante serem igualmente comissões para que o processo fosse aprovado.
Disse ainda a mesma assessora, no depoimento recolhido no final de 2004 pela Polícia Judiciária de Setúbal (diligência que foi presidida pela directora do departamento), que Manuel Pedro não estava preocupado com o que os ingleses podiam saber. Garantia mesmo que até que eles se apercebessem do destino das verbas já o dinheiro tinha sido distribuído pelos interessados e as provas destruídas.
Ainda segundo o CM apurou, a mesma testemunha refere ainda que a cumplicidade de Manuel Pedro com alguns autarcas era igualmente suspeita. E nomeia dois casos: o presidente da Câmara de Alcochete e o do Montijo. Relativamente ao primeiro (José Inocêncio), Manuel Pedro gabava-se mesmo de o ter ajudado nos períodos eleitorais. E na altura do licenciamento do Freeport não percebia o porquê de ele estar a levantar o problema dos 'esgotos', já que o projecto estava 'previamente' aprovado.
O CM apurou ainda que a testemunha trabalhou na Pedro&Smith entre 2004 e 2005, tendo começado por perceber que algo do processo não estava correcto ao verificar a informação contida nos computadores da empresa. Também o secretismo que rodeava as conversas entre os administradores da empresa promotora e João Cabral levava a assessora a suspeitar da lisura dos procedimentos.

DESTRUÍRAM COMPUTADORES
A ex-assessora da Pedro&Smith garante ter assistido a uma operação de destruição de provas. Disse a ex-funcionária da empresa promotora que presenciou a destruição de papéis e a retirada da documentação, logo após o empreendimento ter sido inaugurado.
Garante ainda que, além desses procedimentos, os sócios da Pedro&Smith fizeram backups nos computadores. O que na altura teria percebido era que Manuel Pedro pretendia ocultar a Charles Smith, sócio da empresa, a forma como teriam sido feitos alguns pagamentos.
Esta operação de ‘limpeza’ terá acontecido logo após a inauguração do maior outlet da Europa, situado em Alcochete. Meses depois, a funcionária foi afastada.

MP TENTA QUE HUGO VOLTE A SER INTERROGADO
O Ministério Público acredita que Hugo Monteiro recebeu dinheiro em numerário da empresa Pedro&Smith, no âmbito da legalização do Freepoort. O crime em investigação é tráfico de influências, sendo suspeitos Hugo e Júlio Monteiro, respectivamente primo e tio de José Sócrates.
No anexo 2 da carta rogatória estão descritos os elementos de investigação já recolhidospelaPolícia Judiciária e Ministério Público, entre eles alguns fluxos de verbas considerados suspeitos. OMP avançou também com um pedidodelevantamento do segredo bancário ao tio de José Sócrates, para tentar detectar transferências na data em investigação.
Asautoridades estão também a tentar perceber a viagem de Hugo para a China e o porquê do ‘timing’ escolhido. O jovem saiu de Portugal no passado dia 7 – curiosamente, no mesmo dia em que o pai assume ter sido contactado pela jornalista Felícia Cabrita, que o terá confrontado com as suspeitas que recaíam contra si e a sua família – mas já estaria há algumas semanas a tratar do visto.
Neste momento, e embora o Ministério Público o queira interrogar, tal afigura--se praticamente impossível.Oex-responsável pela Neurónio Criativo está em Pequim a fazer um curso de Marketing e, segundo o pai, que foi contactado pelo CM, só pretende regressar para o ano. 'Foi tentar refazer a vida. O curso demora um ano', garantiu Júlio Monteiro, que recusa as suspeitas que recaem sobre o filho. O empresário garante mesmo não ter pedido ou recebido qualquer suborno já que tem elevadas posses económicas.